quinta-feira, 29 de maio de 2008

Polícia, escândalos e impunidade

Numa época em que muito se fala em aquecimento global, crise aérea, corrupção, entre tantos assuntos não menos importantes, um tema vem sendo pouco discutido: o tráfico de informação e a conseqüente participação de membros da corporação policial em escândalos. O fato de que o policiamento brasileiro não vem desempenhando de maneira adequada seu papel, é um dado preocupante.

Tomando-se por base seu significado literal, o termo "polícia" representa a corporação policial incumbida em manter a ordem e a segurança pública, através de um conjunto de leis e disposições. Todavia, atualmente a população esta segura?!

É comum nos dias de hoje, ver que por tão pouco, policiais entregam a traficantes, dentre outros criminosos, informações sobre operações sigilosas, facilitam a fuga de presos, tornam acessível a compra de aparelhos celulares, drogas e afins, sendo assim válvula de escape para o narcotráfico que cresce a cada dia em morros e favelas, estreitando relações (até então improváveis) e dando o famoso "jeitinho brasileiro".

Ainda, a criminalidade adquire vida própria, enquanto pessoas que trabalham incansavelmente para manter o sustento familiar permanecem enjauladas em suas residências - que mais parecem prisões - a espera de políticas públicas, ou seja, diretrizes que visem solucionar problemas ligados à sociedade como um todo, que lhes respaldem a ponto de garantir-lhes segurança e proteção suficiente para se viver. Já os presídios - que mais parecem depósitos de pessoas - estão cheios de mecanismos e pontes que mantém ligação íntima e incessante com a criminalidade.

Qual a solução (paliativa)!??!?! Uma reciclagem, para que o joio seja extraído e apenas o trigo vingue. Deve-se voltar à prática das primeiras obras, onde a população era posta em primazia; e o respeito, a credibilidade e a confiança venham ser características inerentes a este setor tão importante para o bom andamento de uma nação, e não apenas uma realidade utópica. Desta maneira, perdurará o firmamento entre os serviços prestados e o contentamento coletivo, ainda que por meio de uma medida banal, porém desesperada de um país que clama por justiça.


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